Eu tive um sonho

Antes de contar o sonho que eu tive eu preciso contar do sonho que eu costumava ter sempre. Era algo assim:

Estou em perigo. Tudo que eu preciso fazer pra fugir é pegar o elevador e chegar num determinado andar. Eu aperto o botão do elevador, mas no momento em que eu encosto o dedo nele, ele muda de número. Onde tem um três, vira um cinco. Eu me afasto e olho o painel pra entender o que está acontecendo e tudo voltou ao normal. Aperto o botão de novo, prestante bastante atenção. O número muda. O três no lugar do cinco. O cinco no lugar do nove. O nove com uma letra. Não consigo chegar aonde eu quero.

Estou em apuros. Tudo que eu preciso fazer pra me salvar é telefonar pra determinada pessoa. Começo a discar o número anotado em um pedaço de papel mas por alguma razão, nos últimos algorismos, meu dedo erra o botão e eu aperto o número errado. Tenho que começar tudo de novo. Aperto os botões devagarinho como se tivesse acabado de aprender a contar. Na hora de apertar o último número, ele muda de lugar e eu erro de novo. Fico nessa pra sempre e não consigo me salvar.

Alguém me ofende. Quero dar um soco na cara dessa pessoa. Eu tenho toda razão pra dar um soco naquela pessoa. Cerro o punho, levanto meu braço e jogo o soco no ar. Mas na hora H eu fico fraca, como quem acabou de acordar. Minha mão fica mole, meu braço não vence a resistência do ar. Eu não consigo me defender.

Daí vem o sonho que eu tive recentemente, depois de uma semana em que fiquei chateada com umas coisas e me senti meio impotente. Escrevi, escrevi, escrevi, tentando exorcizar o que me incomodava. Daí sonhei.

Eu desci do ônibus e precisava chegar em casa, mas estava rolando uma espécie de competição na rua, fechando o caminho que eu precisava pegar. O único jeito de chegar em casa era participar da competição, então eu entrei. Depois de passar alguns obstáculos, eu me vi dentro de uma sala trancada e precisava escapar de lá. Só tinha uma janela mas ela estava fechada. Eu batia nela, me jogava, e nada dela abrir. Tentei outro lado, procurei pelas paredes, não tinha outra saída.  Me joguei de novo em cima da janela, mas dessa vez, num último segundo, tive o impulso de dar uma VOADORA NA JANELA.

Ela abriu, eu corri e ganhei a competição. E cheguei em casa.

 Ou seja, a mensagem do meu subconsciente é: Bora quebrar tudo!!!

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